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05/02/2018

O escritor gaúcho Aldyr Schlee publicou 20 livros, seis deles de contos. Foi planejador gráfico do jornal Última Hora, repórter e redator. Em Pelotas, ajudou a fundar a faculdade de jornalismo e deu aulas por 30 anos. Mas de sua história consta uma invenção identificada em qualquer canto do mundo e que faz borbulhar de orgulho a torcida brasileira: Aldyr é o feliz criador do uniforme verde e amarelo da Seleção Brasileira de Futebol. “Durante muito tempo não dei bola para isso. Era uma coisa secundária, ou terciária, na minha vida”, minimiza ele.

Há uma explicação: Aldyr nasceu em Jaguarão (RS) a 200 m do Uruguai e 600 km de Porto Alegre. Sua formação como torcedor foi baseada no futebol platino. “Toda segunda chegavam em casa jornais de Buenos Aires e Montevidéu, com os craques, os jogos.” Ou seja: o criador da camisa canarinho torce pelo Uruguai! “Odiamos a mania dele de torcer para o Uruguai!”, diz Marlene, sua esposa.

Há dois anos, ele esteve com representantes da Nike, fabricante do uniforme da Seleção, que queriam ouvir suas considerações sobre o design da camiseta. “O pior é que ele é igual ao da Coréia, da Holanda, de Portugal. Não é possível que o futebol brasileiro não exija do seu fornecedor fidelidade maior à identidade nacional.”

Em 1953, Aldyr venceu 201 candidatos no concurso do jornal carioca Correio da Manhã para a escolha do novo uniforme da Seleção – até ali o Brasil vestia camiseta, calção e meião brancos, com detalhes azuis no punho e na gola. Havia uma exigência: os desenhos tinham de ter as quatro cores da bandeira nacional.

Aldyr, que era desenhista e caricaturista – jornais de Pelotas publicavam gols de jogos desenhados por ele –, passou três dias debruçado numa mesa. No correr dos pincéis, lembrou-se de uma partida que assistira no Rio entre a Portuguesa carioca e Botafogo ou Fluminense – ele não se recorda. “A Portuguesa jogou de calção vermelho. Fiquei impressionado. Era um escândalo para a época!”, diz ele, que passou a ousar nas cores.

Entre rabiscos de calções verde, amarelo e azul, pensou: “O que representa a nacionalidade é o verde e amarelo”. Fez então a camiseta amarela com detalhes em verde, o calção azul e o meião branco. Nascia a Seleção Canarinho, assim apelidada por um radialista. Após o concurso, a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), oficializou o uniforme. Como prêmio, Aldyr, aos 18 anos, ganhou o equivalente a R$ 20 mil e um estágio no Correio da Manhã.

Aldyr mora num sítio em Capão do Leão, município próximo de Pelotas. Tem três filhos, dois netos e um passatempo: futebol de botão. Possui três mesas em casa, mas aos sábados sai para jogar futebol – de botão! – com amigos. Os botões têm caricaturas de jogadores do Cruzeiro de Porto Alegre. E na Copa do Mundo? Irá torcer para o Brasil, já que o Uruguai não participará? “É, tchê! Não posso desagradar a família!”, diz Aldyr.

(Fonte: Terra)

"O pai da camiseta Canarinho"

Você sabia que antigamente a camisa da Seleção Brasileira era branca? Neste vídeo, realizado pelo Banco Itaú, conheça o Aldyr, que desenhou a Amarelinha. Ele vai contar a história de como nasceu esse símbolo do futebol mundial no novo episódio de 'Brasileiros de Coração', produzido pelo banco.

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